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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mensagem

O circo


Quando eu era adolescente, meu pai e eu estávamos na fila para comprar ingressos para o circo.
Finalmente, havia apenas uma família entre nós e o guichê.
Essa família me causou uma profunda impressão.
Havia oito crianças, provavelmente todas com menos de 12 anos. Podia-se dizer que elas não tinham muito dinheiro. Suas roupas eram baratas, porém limpas. As crianças eram bem comportadas, todas em pé na fila duas a duas de mãos dadas, atrás de seus pais.
Falavam animadamente sobre os palhaços, os elefantes e outras coisas que veriam naquela noite.
Podia-se perceber que nunca tinham ido ao circo.
O programa prometia ser um grande acontecimento em suas vidas jovens.
O pai e a mãe iam à frente do grupo, tão orgulhosos quanto poderiam estar. A mãe segurava o braço do marido e olhava para ele, como se dissesse, “Você é meu cavaleiro com uma armadura brilhante”. O pai sorria cheio de orgulho e olhava para ela, como se respondesse, “Você tem razão.”
A vendedora de ingressos perguntou ao pai quantos ele queria. Ele respondeu, “Por favor, quero oito de crianças e dois de adultos para levar a minha família ao circo”.
A vendedora disse o preço. A mãe ficou cabisbaixa e largou a mão do marido, que ficou com os lábios trêmulos.
Ele perguntou novamente: “Quanto foi que a senhora disse?” A vendedora disse novamente o preço. O homem não tinha dinheiro suficiente.
Como poderia dizer a seus oito filhos que não tinha dinheiro suficiente para levá-los ao circo?
Vendo o que acontecia, meu pai colocou a mão em seu bolso, pegou uma nota de vinte dólares e a deixou cair no chão.
Meu pai se abaixou, pegou a nota, tocou no ombro do homem e disse “Senhor, com licença, isto caiu do seu bolso.”
O homem entendeu o que estava acontecendo. Não estava pedindo esmolas, mas certamente apreciou a ajuda em uma situação terrivelmente constrangedora.
Ele olhou bem nos olhos do meu pai, pegou a sua mão nas suas, apertou com força a nota de vinte dólares e, com os lábios trêmulos e uma lágrima rolando em seu rosto, respondeu “Obrigado, senhor. Isso significa muito para mim e para a minha família.”
Meu pai e eu voltamos para o nosso carro e nos dirigimos para casa. Não fomos ao circo naquela noite, mas valeu a pena.
Do livro “Histórias para abrir o coração”…
Autores: Jack Canfield e Mark Victor Hansen

Fonte: mensagens diarias

Um comentário:

  1. Oi criança linda, muito obrigado pela força, que Deus te Abençoe, que vc cresça com esse coraçãozinho lindo.Amo vc sem te conhecer pessoalmente, mas tbém não precisa pois conheço seu coração onde Deus habita. Um beijo e tenha um lindo dia Abençoado.

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